terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sempre que minhas pernas tremem, eu penso: Passa em dois meses. Aí me dá aquele desespero de ser tudo tão intenso durante sessenta dias que minha pele doa dois anos mais tarde no meu quarto vazio depois daquelas bebidas todas importadas de tanto que valeu, valeu a pena mesmo que tenha sido pouco. As lembranças de uma relação de dois meses, um só, duas semaninhas poucas, mas sempre ficam de um jeito que amo porque amo tudo o que me fere. Dessa vez meu corpo ficou louco, meu cérebro parece não seguir sua habitual programação. Vamos lá, querido, chame um técnico, conserte o sistema. Já está na hora de surgirem escritos sobre uma paixão-não-correspondida-que-passou.